Os Bancos Centrais da Rússia e da China adicionaram ainda mais ouro às suas reservas internacionais no mês de fevereiro. Os russos lideraram no mês, ao acrescentar 356 mil onças (11 toneladas) aos seus cofres, na busca pela meta de 500 bilhões de dólares em metal amarelo que desejam atingir – atualmente são US$ 386 bilhões. Os chineses, 2º colocados, não ficaram muito para trás e compraram 10 toneladas no mesmo período.
Ambos os BCs buscam garantir às suas próprias moedas maior estabilidade e confiança, alocando recursos num ativo sem risco de contraparte e menos suscetível a volatilidades cambiais. Alguns especialistas afirmam se tratar de um movimento estratégico para diminuir a exposição da economia local ao Dólar Americano, em meio a movimentos de afrouxamento monetário nos países desenvolvidos. O metal teve, a propósito, o melhor começo de ano em 42 anos, subindo mais de 16% contra o dólar.
Os motivos que levam os BCs a comprar mais ouro são os mesmos que os investidores deveriam ter: uma busca por segurança e diversificação. Continuamos recomendando aos nossos clientes que aloquem uma pequena parte de seus portfolios em metais preciosos (ouro e prata) físicos.
Rafael Siqueira