A tão ponderosa Goldman Sachs atingiu seu stop-loss no ouro hoje. Há pouco, seus mais distintos economistas diziam que o ouro era um short (venda) muito óbvio e que seu preço só tinha um caminho a seguir: para baixo!

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Mas se pararmos para pensar (e não levarmos em conta o humor do twitter), o ouro como ativo não deveria chamar tanta atenção, afinal, menos de 1% dos investidores detém uma posição no metal amarelo.

Por que, então, vários repórteres, analistas, economistas e estrategistas investem tanto tempo para falar mal do ouro?

Bom, temos algumas ideias: o ouro não gera receita para nenhuma instituição dessas e, principalmente, podemos medir o desempenho da atual política monetária mundial através dele – e isso não agrada os Bancos Centrais!

Como já falamos várias vezes, ter recursos em ouro (metal físico, não escriturário) é equivalente a ter recursos fora do mercado financeiro; e isso é altamente desejável em momentos conturbados e de alta alavancagem, como o que estamos vivendo agora.

O ouro é o ativo com melhor performance desde o início do século, desde o final do padrão ouro ou desde o início do FED (Banco Central dos EUA). A relíquia bárbara é um ativo real que protege seus detentores contra desvalorizações bruscas da moeda!

O preço do ouro em dólar começou a subir esse ano (com alta de mais de 20%). O último bull market no ouro ocorreu na década de setenta, quando o ouro subiu 550% de 1970 a 1974 e depois mais de 900% na segunda metade. Se ele subisse o mesmo dessa vez, seu preço passaria dos US$10 mil por onça (atualmente em US$ 1,3 mil)

Seguimos recomendando aos nossos clientes uma exposição aos metais precisos físicos. Quando a próxima crise vier, vamos ter saudades de 2008!!!

Nossos portfolios fora do país já apresentam alta de quase 15% esse ano. No Brasil, estamos bem acima do CDI. E isso tudo com uma boa proteção!

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